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sábado, 22 de setembro de 2012

O CHAMADO EFICAZ

Esta é uma das verdades mais negligenciadas da Bíblia. Falava-se muito sobre este assunto no passado. Também no tempo de Spurgeon e outros; mas, hoje, só aqui e ali se ouve uma voz a clamar esta doutrina bíblica. Até nos atrevemos a dizer que nove entre dez membros da igreja nem mesmo iriam opinar em relação a esta verdade bendita.
A palavra “chamado” é usada, às vezes, para expressar o ato de nomear. Por exemplo: em Mateus 1:21 lemos: “chamarás o seu nome JESUS”. Outras vezes, emprega-se a palavra com a conotação do ato de convidar ou convocar, como em Lucas 14:13: “Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos”.
Quando a palavra “chamado” é usada para convidar, devemos fazer a diferença entre um chamado ao qual não se obedece e o outro que é eficaz – ao qual se atende. O objetivo principal do Evangelho é chamar as pessoas para a salvação, através da fé em Cristo. É óbvio que muitos destes chamados não são ouvidos, e muita gente continua perdida, apesar da pregação simples e apelo urgente. Por outro lado, vemos a pregação eficaz do Evangelho em muitos casos; vemos vidas transformadas por ele. Podemos ver um perdido ignorar e rejeitar o Evangelho em uma ocasião e, depois, na próxima vez ou um pouco mais tarde, ser salvo por ele. O que faz a diferença? O pastor? Não, pois até pode ser o mesmo nos dois exemplos. No Evangelho? Não, pois é o mesmo nos dois casos. A diferença é feita pelo Espírito Santo em Seu poder de dar luz e vida ao coração do pecador. Ao se pregar o Evangelho “somente em palavras”, isto é, sem o poder vivificador do Espírito Santo, o pecador continua espiritualmente morto, e será ou indiferente ou contra o chamado do Evangelho.
O chamado eficaz é quase equivalente à regeneração. Em Romanos 8:30 vemos a ordem dos atos divinos na salvação: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”. Note que se usa a palavra “chamado”, ao invés de “regenerado”. Os crentes, muitas vezes, são denominados “os chamados”, ou então “os nascidos de novo”.
A BÍBLIA FAZ DISTINÇÃO ENTRE OS DOIS CHAMADOS
Existem dois chamados de Deus para o homem. Um é o chamado geral, feito a todos quantos ouvem o Evangelho através da audição. O outro é especial e resulta na salvação daqueles que o ouvem. Os homens são salvos através deste chamado divino. Paulo se refere aos crentes em Roma e em Corinto “chamados santos”. Romanos 1:1 e I Coríntios 1:2. Ele pregou o Evangelho, sem distinção, a judeus e gregos, em Corinto. Ao judeu natural, o Evangelho era um escândalo e ao grego (gentio), uma loucura. “Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus”. I Coríntios 1:24. Somente os chamados nos dois grupos viram o poder e a sabedoria de Deus no plano da salvação, através do Cristo crucificado.
Vamos examinar alguns versículos que falam sobre o chamado geral. Em Provérbios 1:24 Deus diz: “Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção”. Este foi um chamado externo, feito por Deus, através dos profetas, porém foi universalmente ignorado -- ninguém lhe deu atenção. Em Mateus 22:14, lemos: “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Eis um chamado feito a um número bem maior dos que foram escolhidos e salvos. Na parábola da grande ceia, registrada em Lucas 14, nenhum dos convidados apareceu, mas todos apresentaram desculpas.
Vamos, agora, examinar alguns versículos que falam sobre o chamado especial e eficaz. Em Romanos 8:28 lemos que tudo coopera para o bem “daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. “Os chamados” significa muito mais que “os convidados”, pois muitos são convidados para virem a Cristo, porém nunca vêm e assim, não são salvos. Para estes tudo não coopera para o bem. Em Romanos 8:30 lemos que os chamados também são justificados. Há muitos chamados (convidados) pela pregação do Evangelho que não são justificados. Paulo escreveu sobre o chamado eficaz na salvação ao dizer aos coríntios: “Porque, vede, irmãos, a vossa vocação que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados”. I Coríntios 1:26. Em II Pedro 1:10 somos exortados: “Procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição”. Em todas estas passagens, o chamado é mais do que um simples convite externo para se crer no Evangelho.
A NATUREZA DO CHAMADO EFICAZ
1. É subjetivo ou interno. Há um chamado objetivo ou externo, no qual o Evangelho é apresentado e oferecido ao pecador. Neste chamado, a graça de Deus opera na mente e no coração; ao lhe compelir (no sentido de submeter a vontade humana à vontade de Deus), mas ao mudar a mente e o coração, através da inclinação governante da alma, a fim de que se torne disposto. Podemos  define o chamado eficaz com estas palavras: “Chamamos de convite eficaz ou o chamado eficaz o exercício do poder divino sobre a alma; poder este imediato, espiritual e sobrenatural, o qual transmite uma nova vida espiritual, tornando assim possível um novo modo de atividade espiritual. O arrependimento, a fé, a confiança, a esperança e o amor são, pura e simplesmente, os próprios atos do pecador, os quais só se tornam possíveis a ele, em virtude da mudança feita na condição moral de suas qualidades naturais, pelo poder de Deus de recriar”.
2. É um chamado especial. Existe um chamado geral cada vez e seja onde for que o Evangelho for pregado. Deus é sincero neste chamado e o pecador tem a responsabilidade de dar-lhe atenção, mas o fato é que não o faz. O chamado especial é algo além da pregação do Evangelho, pois é feito àqueles que são chamados ovelhas, eleitos, predestinados. Para estes, é sempre eficaz. Cristo disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão”. João 10:27-28. E, falando sobre as ovelhas perdidas entre os gentios, Ele declara: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” João 10:16.Paulo reconheceu o eleito quando o Evangelho “Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós” I Tessalonicenses 1:5.
John Bunyan ilustra a diferença entre o chamado especial e o geral através do modo como uma galinha chama os pintinhos. Às vezes, ela cacareja, mas os pintinhos não dão a mínima atenção. Porém, quando cacareja avisando-os que o gavião está para pegá-los, eles vêm voando, em busca de proteção sob suas asas. Deus, do mesmo modo, tem um chamado que traz as ovelhas perdidas ao abrigo e segurança sob as asas abertas do Calvário.
Spurgeon encontra uma ilustração para este chamado eficaz na ressurreição física de Lázaro. Ele diz que se o Senhor Jesus não tivesse Se dirigido pessoalmente a Lázaro, ao dizer: “Lázaro, sai para fora” (João 11:43), todos os outros mortos teriam ressuscitado, ao ouvir Sua ordem.
Nosso Senhor faz uma distinção entre a ressurreição espiritual e física em João 5: 25, 28. Ele está falando sobre a ressurreição corpórea ao dizer: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz”.
3. É um chamado miraculoso e invencível. Pedro diz que é um chamado para sair das trevas para a Sua maravilhosa luz. I Pedro 2:9. Cristo diz que é este chamado que faz o morto viver. Tal chamado tem o poder por trás. É o Espírito poderoso de Deus, agindo pela graça, que faz o pecador ver seu estado de desamparo e o valor do sangue de Cristo. Resistir, com sucesso a este chamado faria o pecador mais poderoso do que Deus. Havia a morte e a decomposição em Lázaro para impedi-lo de reagir à ordem de Cristo de sair do túmulo. Mas, havia poder de Deus, que vence todo e qualquer obstáculo da natureza. Do mesmo modo, existe muita coisa no pecador que resiste ao chamado do Evangelho, mas no chamado eficaz do Espírito esta resistência é vencida. O chamado eficaz é divino e surpreende o pecador descuidado e o faz pensar; traz luz ao entendimento obscurecido pelo pecado; abre o coração fechado por causa do pecado para receber Cristo como Senhor e Salvador. Sem a obra do Espírito Santo, a Palavra do Espírito seria rejeitada. A menos que o Espírito Santo ilumine a alma, a luz da Bíblia não será vista. O poder da conversão não está na inspiração nem na transpiração do pregador, mas na iluminação e regeneração  aperfeiçoamento  do Espírito Santo.
O chamado externo do Evangelho, feito pelo pregador, assemelha-se à lei que acusa o réu e o leva ao julgamento; o chamado especial é o delegado que entra em contato com o réu, prende-o e o leva ao tribunal. A recusa do réu em se submeter à prisão não é prova de que seja superior à lei; mas se a lei for incapaz de levá-lo ao tribunal, isto seria uma prova que ele é mais forte que a lei. Então, quando o pregador convida os pecadores a se arrependerem e crerem no Evangelho e eles recusam, isto não indica que o pecador é mais forte do que Deus. Mas, se o Espírito Santo o chamar, vindo para dar para sua mente obscurecida a luz do evangelho, para fazê-lo arrepender-se e ter fé, para lhe dar um novo nascimento, e não conseguir, então isso provaria que o pecador é mais forte que Deus, o Espírito Santo. A depravação pode ser demais para o pregador, mas não para o Espírito Santo. É por isso que oramos, para que Deus converta o pecador, quando pregamos a ele.
O chamado geral é como o pai que chama o filho para levantar-se de manhã. O filho diz: “Ta bom!” e volta a dormir. O chamado não fez levantar; não surtiu nenhum resultado. O chamado eficaz é como o mesmo pai entrando no quarto do filho meia hora depois. Ele puxa o lençol e usa o cinturão. Isto funciona e o filho levanta na hora.
A NECESSIDADE DO CHAMADO EFICAZ
1. A depravação humana, a condição da natureza humana caída, torna necessário o chamado sobrenatural e eficaz, para que haja conversão do pecador. O homem, por natureza, tem seu entendimento obscurecido pelo pecado. O coração está totalmente endurecido e sua mente é inimizade contra Deus. Se o pecador amasse a Deus e entendesse o Evangelho, ele imediatamente, ao ouvir o Evangelho, com amor e alegria atenderia o chamado feito pelas boas novas da salvação em Cristo. Mas, é preciso que o pecador passe por uma mudança de coração e mente, antes de receber Cristo como Senhor e Salvador. Esta mudança não é feita por ele mesmo e sim por Deus. Paulo disse a Timóteo para pregar, na esperança de que “porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos”. II Timóteo 2:25-26.
2. Este chamado especial do Espírito Santo é necessário porque o chamado do Evangelho, somente a Palavra, não é suficiente para a conversão do perdido. “Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós”. I Tessalonicenses 1:5. John Bunyan afirmou: “Creio que, para haver o chamado eficaz, o Espírito Santo deve acompanhar a Palavra do Evangelho e isto com todo poder”. O Evangelho é adequado e suficiente como meio para a conversão, mas deve haver um agente, com poder, a fim de torná-lo eficaz. Deve haver o obreiro divino e também um equipamento divino. A Palavra é uma espada ótima, mas deve haver quem maneje. A Bíblia diz que a Palavra é a espada do Espírito. No chamado que não traz efeito, temos o Evangelho e o pregador; no chamado eficaz temos o Evangelho, o pregador e o Espírito Santo, o qual torna o Evangelho eficaz na conversão do pecador.
A RAZÃO PARA O CHAMADO EFICAZ
O chamado eficaz, feito pelo Espírito Santo e que assegura a salvação, em cada caso é feito em consequência do propósito eterno de Deus. Em Romanos 8:28 lemos que este chamado é “segundo o seu propósito”. Em II Timóteo 1:9 vemos o mesmo efeito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos ”.A salvação não é um acidente, não é algo que acontece por acaso, mas é o cumprimento do propósito eterno de Deus em Cristo. O chamado eficaz é o ato divino, pelo qual o predestinado vem à salvação Eleito.  
É a posse do eleito; a indução à santidade. A salvação vem do Senhor e cada crente deve atribuir sua conversão à obra do Espírito Santo. Cada crente é um homem criado de novo por Deus e, portanto, um homem criado pela graça desde que ele não merecia a salvação. É Deus quem nos torna diferentes do perdido,


A PESSOA DO ESPIRITO SANTO

1. QUEM É O ESPÍRITO SANTO ?
1  Ele é o consolador – Jo. 16.7
2  Ele é Deus – At. 5.4
3  Ele é uma pessoa – At. 5.3
4  é uma pessoa porque pensa – Rm. 8.27
5  é uma pessoa porque tem vontade – I Co. 12.11
6  é uma pessoa porque fala – At. 13.1.3
Todas essas coisas são características de uma pessoa. O Espírito é uma pessoa divina.

2.  NOMES DO ESPÍRITO SANTO
1.  Espírito Santo – Sl. 51.11; Rm. 14.17
2.  Espírito de Deus – Gn. 41.38; I Jo. 4.2
3.  Espírito do Senhor – I Sm. 10.6
4.  Espírito de Cristo – I Ped. 1.11
5.  Espírito do Senhor Jeová – Is. 61.1

3.  CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR EM RELAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
1.  Cuidado para não entristecê-lo – Ef. 4.30
2.  Cuidado para não resisti-lo – At. 7.51: 11.17-18
3.  Cuidado para não extingui-lo – I Ts. 5.19 ou apagar
4.  Cuidado para não envergonha-lo – Is. 63.10

4.  NOSSA DEPENDÊNCIA PARA COM O ESPÍRITO SANTO
1.    Dependemos dele para orar – Rm. 8.26,27; Jd.20
2.    Dependemos dele para pregar – At. 2.37-41; 1.8
3.    Dependemos dele para vencer – Jz. 14.6-19
4.    Dependemos dele em tudo – Jo. 14.26

5. TODO CRENTE PRECISA DEIXAR O ESPÍRITO OPERAR
1.  Na sua vida – produzindo transformação - I Sm 10.6
2.  Pela sua vida – dando fortalecimento espiritual – Ef. 3.16 corroborados ou seja fortificar, reforçar
3.  Através da sua vida – capacitando-o para o trabalho do Senhor – At.1.8; I Ts. 1.5

 6.  A LIDERANÇA DO ESPÍRITO SANTO
1 - Ele controla o crente – At. 10.19,20
2 - Ele guia o crente – Jo. 16.13
3 - Ele escolhe o campo de operação – At. 16.6
4 - Ele orienta o crente – At. 8.29

7.  AS OBRAS DO ESPÍRITO SANTO
1.  Ele opera o novo nascimento – Jo.3.5-8
2.  Ele regenera o pecador – Tt. 3.5,7
3.  Ele transforma o homem – I Sm. 10.6
4.  Ele Santifica o crente – Rm. 15.16
5.  Ele convence o homem de seus pecados – Jo. 16.8

8. OS ATRIBUTOS DO ESPÍRITO SANTO
1. Eternidade – Hb. 9.14
2. Onipresença – Sl. 139.7-10
3. Onipotência – Lc. 1.35
4. Onisciência – I Co. 2.10

9.  OS SIMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
1 – FOGO (Lc. 3.16)
O fogo, como símbolo do Espírito representa a purificação e fala de sua grande força em relação as diversas maneiras de sua operação em corrigir os defeitos da nossa natureza decaída.

 Vejamos a finalidade do fogo:

1. O FOGO CONSOME
O fogo consome o que é combustível – “madeira, palha, e feno” (I Co.3.13-15). Isso fala de material espúrio (OU SEJA ILEGÍTIMO), usado para fazer a obra de Deus, é o trabalho feito com aquilo que é falso, o Espírito é contra tudo aquilo que é falso, tudo aquilo que não é feito para glória de Deus.

2. O FOGO LIMPA
Somente o fogo tem o poder de tirar a escória de diferentes metais. O fogo é, portanto, símbolo do poder purificador do Espírito. Aquilo que não pode ser definido e expurgado pela santidade do Espírito é destruído pelo fogo (Is.6.1-7)

3. O FOGO DERRETE
Há materiais que se derretem em contato com o fogo, como a cera e outros. O fogo do Espírito derrete os corações endurecidos. – cf. At. 2.37  COMPUNGIRAM-SE COMOVER, SENSIBILIZAR

4. O FOGO ENDURECE
Praticamente o mesmo fogo que amolece a cera endurece o barro. O ferreiro leva o aço ao fogo para amolecer e para torná-lo mais duro. O Espírito torna o crente mais brando e também mais resistente contra as adversidades que terá pela frente – cf. At. 20.23,24

5. O FOGO AQUECE
O Espírito, qual fogo, torna a nossa alma abrasada por uma ardente paixão e zelo por Deus e seu serviço – cf. Lc. 24.32,33

5. POMBA
“ Vi o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre Ele” – cf. Mt.3.16, A pomba é simples – Mt. 10.16b; o Espírito também é simples, tal simplicidade ilustra a sua beleza e delicadeza. O crente guiado pelo Espírito tem a simplicidade das pombas, não procura salienta sua pessoa ou suas habilidades, porém dá toda honra e glória a Deus que tudo nos dar.

10.    VENTO
Jesus disse: O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem e nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito (Jo. 3.8).
Os hebreu não indicavam com rigor a direção dos ventos, como hoje se faz; contudo reconheciam quatro ventos: o do oriente, o do ocidente, o do norte e do sul (Jr.49.36;Ez.37.9;Ap.7.1).
A Bíblia diz que o Espírito veio dos 4 ventos e soprou sobre os ossos secos e eles reviveram – cf. Ez. 37.9,10.
Pelo sopro do Espírito Santo o pecador se convence do seu pecado e aceita Cristo como Salvador, e o crente vence o pecado e se aproxima de Deus.
O vento é o ar em movimento, na criação o Espírito se movia sobre a face das águas – cf. Gn. 1.2;
O Espírito Santo movimenta a igreja através de seu sopro de poder – cf. At.4.31.
Outra coisa podemos constatar no vento, é que o mesma sopra em todas as direções.
Da mesma forma o Espírito age de muitas maneiras. No dia de pentecostes o Espírito veio sobre os
discípulos como um vento impetuoso – cf. At.2.2

11.    SELO
O selo testifica um direito de propriedade ou a autenticidade de um documento.
Entre os hebreus, na compra e venda de casas ou campos, era exigido o selo no translado da propriedade.
O simples selo do comprador num documento garantia-lhe posse da propriedade – cf. Jr.32.8-15,44;
selar significa dar segurança.
O ato de colocar o selo somente poderia ser realizado pelo dono do objeto ou da propriedade, a fim de dar-lhe segurança.
A Bíblia diz que nós somos propriedades de Deus, por isso Ele mesmo nos selou com o seu Espírito para o dia da redenção – cf. Ef.1.13; II Co. 1.22.
O selo também servia para tornar conhecido ou identificado aquilo que era selado.
As Escrituras diz que Deus conhece os que são seus, porque sobre estes há o selo do seu Espírito – cf. II Tm. 2.19

 12.    ÓLEO
O óleo era usado entre os antigos hebreus, era em geral fabricado dos frutos das oliveiras, que amadurecem no outono.
Era o mesmo azeite usado para ungir a tenda da congregação, os objetos sagrados e os sacerdotes para realizarem o seu serviço.
Com esta unção eram considerados santificados – Êx. 30.25-30.
Nas Escrituras, o óleo aparece com um dos símbolos do Espírito Santo – cf. Zc.4.2-6 .
e nos fala de unção. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo – cf. Is.6.1; Lc.4.18 , o crente em Jesus tem a unção do Santo e sabe todas as coisas – cf. I Jo. 2.20.


13. APLICAÇÃO SIMBÓLICA DO ÓLEO (AZEITE)
a) Azeite na orelha (Lv .14.17) – preparo para ouvir a voz de Deus. “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap.2.17). “Fala Senhor que o teu servo ouve”.

b) Azeite na mão (Lv. 14.17) – habilitação para o trabalho do Senhor. “Não é por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor do Exércitos – cf. Zc. 4.6

c) Azeite no pé (Lv. 14.17) – Fala de um andar santo. Andai no Espírito e não cumprireis a vontade da carne –
cf Gl. 5.16

d) Azeite no rosto (Sl 104.15) – Brilho da presença de Deus e alegria espiritual que desfruta o crente em Cristo . “Com o rosto desvendado... somos transformados de glória em glória...pelo Espírito”- cf. 2 Co. 3.18

e) Azeite em outras vasilhas (2Rs 4.4-6) – bênçãos para outras pessoas – Rm. 1.16; 5.5; I Jo.3.16.

f) Azeite nas feridas (Lc.10.34) – símbolo de restauração pelo Espírito Santo do Senhor – cf. Lc.4.18
Vale a pena lembrar que era extremamente proibido fabricar outro óleo com a mesma composição (Êx. 30.33). Ninguém pode imitar o Espírito Santo.
Da mesma forma era proibido usar o óleo para fins alheios ao serviço sagrado (Êx. 30.25-31).
O Espírito Santo opera exclusivamente para a glória do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois o seu ministério aqui é esse, o de glorificar a Cristo.

domingo, 16 de setembro de 2012

Tema: A Procura do Amor


Texto Ex 33v12-17

Jr 29v 11-13
 Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.  
12 Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
13 E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.

Sl 37v3
Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
4 Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.  
Jr 33v3
Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

1 Co 2v9
 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.

João14
1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.
3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

VIDAS RESTAURADAS

Salmos 51:1-19 (v.10)

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” v.10.

Objetivo: Ter consciência da restauração que Deus pode operar em nossas vidas.

Introdução
Davi confessa o seu pecado, suplica o perdão, e pede a Deus que lhe restaure um espírito reto.

No episódio do pecado de Davi temos algumas lições:

Primeironenhum homem está livre da possibilidade de cometer pecado, mesmo que este homem seja conhecido como “HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS”.

Segundo; há situações que podem provocar o pecado, COMO A   OCIOSIDADE, como foi o caso de Davi. Deveria estar ocupado com os seus generais e soldados na guerra, estava passeando no terraço do seu palácio... E então viu Betseba! (2 Samuel 11:2)

Terceiro; o pecado gerado no coração dá ocasião à CARNE, o inimigo age envolvendo o pecador. Davi não teve domínio e mandou buscar Betseba e deitou-se com ela! ADULTEROU!   “Ela ficou grávida!” (2Samuel 11:3, 4)

Quarto; o pecado consumado confunde a mente e o coração, e a pessoa fica sem saber o que fazer. Davi manda chamar a Urias para estar com Betseba e deitar-se com ela, assim, TENTAR ENGANAR... Premeditou: “Todos vão pensar que a criança é de Uria”. Mas Urias nem mesmo entrou em sua casa... (2Samuel 11:6-11 v.9).

Quinto; o pecado gera TRAGÉDIA... Urias é colocado à frente da batalha; vulnerável ao inimigo, por ordem de Davi.  URIAS MORRE! (2Samuel 11:14-18 v.17).

Sexto; O PECADO NÃO FICA ENCOBERTO. O Profeta Natã fala com o Rei E DENUNCIA DO SEU PECADO (Usou uma parábola – 2Samuel 12:1-9 v.7).

Sétimo; O pecado gera SOFRIMENTO. Os efeitos da desobediência logo se manifestam em profunda tristeza. E o filho fruto do adultério morre (2Samuel 12:10-19 v.18).

Oitavo; Davi expressa seu ARREPENDIMENTO, e pede perdão e que o Senhor o restaure. (Salmos 51:1-19 vs. 1, 2, 10, 12).

PARA QUE SOMOS RESTAURADOS?

1.Para experimentarmos a ação divina. A restauração é uma ação de Deus. 
“Cria em mim, Ó DUES, um coração puro...” Salmos 51:10

2.Para que a nossa alegria seja restabelecida. 
“Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustem-me com um espírito voluntário” Salmos 51:12

3.Para que o louvor esteja presente nos nossos lábios. 
“Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor” Salmos 51:15

4.Para que o culto que apresentamos a Deus lhe seja agradável. 
“Então te agradarás do culto e das ofertas que serão oferecidas sobre o teu altar” Salmos 51:19.

APLICAÇÃO
Através das nossas experiências de restauração somos edificados:

Oração pedindo edificação - “Abençoa “o seu povo”, segundo a tua vontade; EDIFICA os muros “E protege o seu povo”. Baseado em Salmos 51:18.